Os jogadores da seleção de Santo Estêvão ainda tentam digerir a eliminação no Campeonato Baiano Intermunicipal 2022, no último domingo (18). Em entrevista, nesta terça-feira (2), o meia-atacante Dudu falou da experiência de defender a seleção de Santo Estêvão e apontou fatores que podem ter atrapalhado o selecionado local a ir mais longe no certame.
Eduardo Silva, de 32 anos, demonstrou felicidade em defender as cores da seleção de Santo Estêvão. Inclusive elogiando o atual presidente da Liga Desportiva Santoestevense Astério Máximo.
“Primeira vez (que defendeu Santo Estêvão no Intermunicipal). Fiquei muito feliz em defender a seleção aceitando convite do presidente Astério. Um homem íntegro. Que faz com que nós tenhamos total dedicação a seleção e vendo seu empenho em resolver as situações extracampo”. Disse Dudu.
Um dos destaques do time na estreia contra seleção de Conceição de Feira, naquela que seria a melhor partida da equipe no campeonato, Dudu reconhece que houve oscilação na equipe durante a competição.
“Graças a Deus, começamos bem, com uma grande goleada. Fizemos algumas boas partidas, mas com decorrer dos confrontos nossa equipe deu uma oscilada, vindo a fazer grande partida contra Feira de Santana, em feira, saindo com uma grande vitória que praticamente garantiu classificação”. Afirmou o atleta.
Mesmo com a derrota na sequência da fase de grupos, para Retirolândia, o selecionado santoestevense chegou até a terceira fase do Intermunicipal onde enfrentou a seleção de Nova Canaã. Para o meia-atacante a mudança para um esquema mais defensivo acabou contribuindo para o insucesso.
“Conseguimos nos classificar mesmo perdendo nos pênaltis contra seleção de Retirolândia, devido nossa pontuação. Porém, a equipe começou a ter uma postura diferente, sendo mais defensiva, acredito que isso mudou um pouco estilo de jogo, mostrando respeito as demais equipes além do esperado e acabamos chamando equipes para cima. Com isso veio a ter a eliminação, mas tendo aquele gostinho que poderíamos estar pelo menos nas oitavas de finais. Mas Deus sabe de todas as coisas. Apenas agradecer a Deus por tudo sempre”. Afirmou o jogador.
Contando com alguns dos jogadores que tiveram bons desempenhos Campeonato Municipal, a seleção de Santo Estêvão criou boas expectativas no início do certame. Para o experiente jogador, a baixa quantidade de treinamentos com toda equipe também foi um fator que pode ter atrapalhado.
Acredito que faltou mais treinamentos juntos. Até porque, praticamente a equipe só se encontrava nos jogos, aos domingos. Isso atrapalha um pouco a evolução física e técnica da equipe”. Falou o experiente jogador.
Assim como outros atletas, Dudu se deslocava de sua cidade, Feira de Santana, para Santo Estêvão duas vezes na semana (terça e sexta) para realizar os treinos. O atleta afirmou que isso não era uma dificuldade.
“Eu já estava acostumado (viajar para treinar) devido a já ter participado por outras seleções. Porém, nossos encontros eram poucos e não contava com todos os atletas devido algumas particularidades ou lesões”. Contou Dudu.
Um dos pontos que chamou atenção foi a não realização de treinamentos táticos/técnicos na seleção. Para o meia-atacante isso também influenciou muito no desempenho da equipe durante a competição.
“Influência muito. Porque nessa fase que chegamos, começamos a pegar equipes com grandes investimentos e entrosadas por estarem juntos bem antes do início da competição. Mesmo com isso, fizemos o possível para levar nome da seleção santoestevense o mais longe possível”. Afirmou o jogador.
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