A Copa da Mandioca Feminina 2022 vem revelando muitos talentos, dentre eles está Raquel, zagueira da seleção de Ipecaetá.
Raquel Santos, tem 27 anos, é natural do município de Cansanção, que fica localizado a 347 km de Salvador, e já defendeu diversos clubes pela Bahia no futebol amador.
A jovem cansançãoense bateu um papo com nossa equipe e falou sobre o início no futebol, dificuldades, sonho, entre outros.
A zagueira contou que teve seu primeiro contato com o futebol aos 13 anos em um aniversário de uma amiga. “Comecei a jogar com 13 anos de idade. Estava em um aniversário de uma amiga, e decidimos começar a treinar. Foi então que comecei a jogar. Afirmou Raquel.
A atleta baiana foi enfática ao afirmar que seu maior sonho é ir para um time grande e poder ajudar a minha família.
Porém, Raquel entende bem as dificuldades que as mulheres enfrentam para trilhar este caminho, e falou sobre a sua visão das maiores dificuldades enfrentadas para alcançar esse objetivo.
“O incentivo (é a maior dificuldade), as pessoas deveriam incentivar mais o futebol feminino, julgar menos e entender que o lugar de mulher é onde ela quiser. É saber que são sonhos em jogo independente de sexo”. Enfatizou a atleta.
A talentosa jogadora, afirmou que sofreu preconceito por jogar futebol, principalmente quando começou a sair para disputar jogos fora. Segundo ela, muitos achavam que por ser mulher não era para estar jogando. Mas, Raquel Santos passou por cima de tudo isso, e hoje ostenta um currículo de dar inveja em muito marmanjo do futebol amador.
“Eu já joguei em Euclides da Cunha em 2017, Quigingue 2018, Queimadas 2019, São Francisco do conde 2019, Juventude Vitória da Conquista 2021, Rosário Central (SE) 2019, Grêmio Salvador 2022, Lusaca 2022, Estanciano 2022 e Valentinus 2022. ” Relatou a jogadora de 27 anos.
A zagueira cansançãoense confidenciou que que devido as dificuldades em conciliar treinos e trabalho chegou a pensar em parar de jogar futebol. “Sim, já pensei em parar. Houve um tempo em que eu trabalhava, então não dava para associar. Então, pensei em desistir. ” Afirmou Raquel.
No entanto, um momento em especifico foi lembrado por Raquel Santos como o mais difícil nesta longa jornada. “O momento mais difícil para mim, foi quanto machuquei meu tornozelo quando eu ia disputar o Campeonato Baiano. ” Finalizou zagueira.
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