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Jogador confessa que assassinou o próprio filho: 'Não o queria'

Como o menino estava internado com suspeita de COVID-19, o vírus foi apontado, inicialmente, como a causa da morte.

Publicada em 13/05/20 às 21:50h | O Lance 

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Jogador confessa que assassinou o próprio filho: 'Não o queria'
© Fornecido por LANCE! Cevher Toktas atua nas divisões inferiores da Turquia (Foto: Reprodução)  (Foto: Divulgação)


Um caso de assassinato chocou toda a Turquia. Cevher Toktas, um zagueiro de 32 anos que atua no Bursa Yildirim, das divisões semi-profissionais do país, se entregou à polícia e admitiu, nesta terça-feira, que assassinou o próprio filho, de cinco anos, em um hospital.

No dia 23 de abril, Cevher levou o filho, Kasim, para o hospital. O menino apresentava febre e problemas respiratórios e, por isto, foi internado e isolado em um hospital com suspeita de coronavírus. O garoto morreu poucas horas depois de ter dado entrada no estabelecimento e o COVID-19 foi dado como a causa da tragédia.

Nesse mês, contudo, Cevher contou a verdade do caso. Quando a sala que Kasim estava internado ficou vazia, o jogador o sufocou até a morte, como o próprio afirmou em documento divulgado pelo jornal "Daily Sabah".

- Coloquei uma almofada na cabeça do meu filho, que estava deitado de costas. Pressionei por 15 minutos sem parar. O meu filho resistiu durante algum tempo. Quando parou de se mexer, levantei a almofada. Então, chamei os médicos para que não suspeitassem de nada - admitiu.

Como o menino estava internado com suspeita de COVID-19, o vírus foi apontado, de primeira, como a causa da morte de Kasim. Como não houve autópsia, Cevher saiu do hospital sem levantar nenhum tipo de suspeita.

O próprio jogador, contudo, admitiu o crime que fez. Cevher se apresentou à polícia de Bursa, foi detido e responderá nas próximas semanas por prisão perpétua. Ao ser perguntado pelo motivo de ter assassinado o próprio filho, o futebolista afirmou que não possui nenhum tipo de distúrbio.

- Eu nunca amei o meu filho mais novo, desde o nascimento. Não sei porquê. A única razão pela qual o matei foi porque não o queria. Eu não tenho nenhum problema mental - afirmou.


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